Clarity

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Reflections, the Legacy (part Twenty)


Saudade (2) - Várias vidas, vários caminhos, várias escolhas. Nem sempre o adeus é a palavra mais certa a ser usada, mas quando nos é dito, uma reação em cadeia que toma nossa mente e coração fazendo com que a saudade apareça.
Quando nós queremos nos livrar de algo ou alguém, a razão é deixada de lado em troca da emoção momentânea, mas esquecemos que só sentimos falta das flores da primavera quando elas já desabrocharam.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Para pensar... (Um)


"(...)_Te abanca, índio velho, que tá incluído no preço.
_Aai... – geme o paciente.
_Toma um mate?
_Não, não.
_Respira fundo, tchê, enche o buxo que passa.
O paciente respira fundo. Ele pergunta:
_Qual é o causo?
_É depressão, doutor.
O analista de Bagé tira a página de trás da orelha e começa a enrolar um cigarro.
_Tô te ouvindo.
_É uma coisa existencial, entende?
_Continua, no más.
_Começo a pensar, assim, na finitude humana em contraste com o infinito cósmico.
_Mas tu é mais complicado que receita de creme Assis Brasil.
_Então tenho consciência do vazio da existência, da desesperança inerente à condição humana, e isso me angustia.
_Posso dar um jeito nisso agorita – diz o analista de Bagé com uma baforada.
_O senhor vai curar a minha angústia?
_Não, vou mudar o mundo. Cortar o mal pela mandioca.
_Mudar o mundo?
_Dou uns telefonemas aí e mudo a condição humana.
_Mas... Isso é impossível.
_Ainda bem que tu reconhece, animal!
_Entendi. O senhor quer dizer que é bobagem se angustiar com o inevitável.
_Bobagem é espirrá na farofa, isso é burrice da gorda.
_Mas acontece que eu me angustio, me dá um aperto na garganta...
_Escuta aqui, tchê. Tu te alimenta bem?
_Me alimento.
_Tem casa com galpão?
_Bem... Apartamento.
_Não é veado?
_ Não.
_Tá com os carnê em dia.
_Estou.
_Então, ó bagual. Te preocupa com a defesa do Guarani e larga o infinito.
_O Freud não diria isso.
_O que o Freud diria tu não ia entender mesmo. Ou tu sabe alemão?
_Não.
_Então te fecha. E olha os pés no meu pelego.
_Só sei que estou deprimido e isso é terrível. É pior que tudo.
Aí o analista de Bagé chega a sua cadeira para perto do divã e pergunta:
_É pior que o joelhaço?"
(Luis Fernando Veríssimo, "O Analista de Bagé")

Será que seus problemas são tão grandes ou você está com uma mania terrível de usar uma lupa?

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Ouvindo...(19)


Um dia, tudo que eu corro atrás, toda felicidade, todo sucesso que eu busco virá de encontro comigo ao invés de fugir de mim, nesse dia vamos olhar pra trás e veremos que todo sacrifício valeu a pena.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Ouvindo... (18)


(...)Sem saber de ti
Jogado à Solidão,
Mas se quer saber
Se eu quero outra vida
Não! Não!(...)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ouvindo... (17)

http://letras.terra.com.br/skank/36654/

"(...)sem mais, eu fico onde estou, prefiro continuar distante(...)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Reflections, the Legacy (part Nineteen)


O Quarto

A vida, às vezes, se parece com um enorme quarto vazio,
com as paredes brancas e uma grande janela.
Quando nascemos começamos a preencher esse quarto com alguns móveis,
um pouco de alegria pendurado na parede,
algumas paixões em cima do criado-mudo,
umas decepções ao lado do armário...
Aparecem algumas pessoas com outros móveis,
uma mentira no canto,
uma inveja perto da janela,
um abraço amigo perto da porta...
Temos a opção de jogar pela janela as coisas que não nos agradam,
encher o quarto com mais felicidade,
mas a preguiça e a falta de iniciativa
fazem com que a gente se acomode com o jeito que o quarto está
ou deixamos outras pessoas mobiliarem o quarto para gente,
ou o quarto não fica como a gente quer,
às vezes acabamos cometendo erros,
jogamos fora algo de bom
e só nos damos conta de quanto aquilo era bom
quando não podemos mais recuperá-lo.
Com o tempo vamos aprendendo escolher melhor os móveis,
recusar a ajuda de pessoas mal intencionadas
e o quarto fica confortável
para que nós passemos o resto de nossa estadia por lá.
O tempo passa até chegar o dia da grande mudança
e desse quarto não podemos levar nada,
a não ser as lembranças dos bons móveis,
o aprendizado
e um único terno.

Andrew Yamakawa





Ouvindo... (16)


Eu sei que por toda minha vida, em cada despedida, desesperadamente...
Mesmo que eu tenha que sofrer a eterna desventura de viver, vou esperar viver ao lado teu, por toda minha vida...

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Reflections, the Legacy (part Eighteen)


Aurora - O nascer do sol é, para mim, como vida recomeçasse do zero a cada dia, todos meus erros fossem apagados, todas minhas esperanças fossem renovadas e tudo parece se tornar possível.


sábado, 6 de fevereiro de 2010

Ouvindo... (15)

É incrível como uma música pode refletir tão bem o que estamos sentindo...

"Desculpe
Estou um pouco atrasado
Mas espero que ainda dê tempo
De dizer que andei
Errado e eu entendo

As suas queixas tão justificáveis
E a falta que eu fiz nessa semana
Coisas que pareceriam óbvias
Até pra uma criança

Por onde andei?
Enquanto você me procurava
E o que eu te dei?
Foi muito pouco ou quase nada(...)

Amor eu sinto a sua falta
E a falta
É a morte da esperança..."


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Ouvindo... (14)


Sing it please, please, please
Come back and sing to me...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Reflections, the Legacy (part Seventeen)


Decepção - O estranho sentimento de não ter uma expectativa correspondida, como se o ouro encontrado fosse uma simples pirita, sentimos-nos verdadeiros tolos quando o ouro que poderia transformar nossa vida, que poderia nos trazer certa riqueza e felicidade é um "ouro dos parvos". Só nos resta aprender a distinguir o ouro da pirita, separar o joio do trigo, diferir o amor de uma vida da maior decepção e não decepcionar quem espera algo de nós, para que não sejamos comparados à um falso ouro.